sexta-feira, 21 de março de 2025

Se não tens um editor/revisor/crítico que não te tira sono, estás perdido!

Quer queiramos, quer não, há gente que é paga para ser chata. Salvo o crítico que nada recebe por isso. Já tivemos essa conversa em outras ocasiões e não há necessidade de retorná-la.
O escritor é um ser que vive de tentativas. Gosta de experimentar. Faz parte do processo criativo: testar hipóteses de geração de sentido; apagar; repensar; transgredir; inovar. Enfim, é, regra geral, um ser insatisfeito com o que está estabelecido.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Não rasgue teus textos por causa da apreciação de um certo crítico, professor de literatura ou de escrita criativa

Chegará o dia em que vou encontrar denominações para o que faço nesta coluna: tasaver. Por enquanto, vale o efeito da provocação. Da diversificação da pauta de debate em redes de chat e outros cantos (não é só de política e de fofocas que se faz o homem). Este exercício é um fim em si mesmo, salvo a pretensão de reunir estas linhas num volume.

quarta-feira, 12 de março de 2025

Seria interessante que os escritores lessem géneros académicos produzidos sobre os seus livros!

Já é sobejamente conhecida a ideia de que a crítica literária pode ser tomada de determinada forma em função do espaço em que circula, dos objectivos que condicionam a sua produção, bem como dos mecanismos discursivos que a sustentam.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Uma manifestação pacífica a favor dos títulos de livros


"o título é uma parte privilegiada do texto, pois, devido à sua posição, é o primeiro elemento a ser processado."
Aguiar (2002), Títulos, para que os quero?

A coisa mais interessante que as redes sociais (digitais) trouxeram é a massificação do debate público sobre matérias de interesse comum. Um debate instantâneo, assíncrono mas muito produtivo quando bem tomado.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Análise do Tipo de Texto, do Género, das Sequências Textuais e dos Mecanismos de Coesão e Coerência em “A Busca de um Sonho” de Andes Chivangue”

A abordagem do texto ancorada no tipo de texto, no género, nas sequências e nos mecanismos de coesão e coerência, enquadra-se na Linguística Textual, um campo de saber que, dentre tantos aspectos, se preocupa com a explicação de diferentes modos de composição e sequencialização textual. No caso concreto desta pesquisa, o nosso objectivo geral é de reflectir a respeito dos tipos de textos, de géneros, de sequências textuais e dos mecanismos de coesão e coerência em “A Busca de um Sonho” de Andes Chivangue. De forma específica, a pesquisa visa (1) descrever os conceitos de tipo textual, género e sequência textual na óptica de Adam (2001) cit. em Silva (2012), Maingueneau (2004) & Travaglia (2018); (2) caracterizar os mecanismos de coesão e coerência textual na perspectiva de Adam (1986) e Mauai (2021); (3) analisar o tipo de texto, género, sequência textual e os mecanismos de coesão e coerência textual no produto verbal seleccionado e, por fim, (4) descrever a forma como estes elementos constitutivos se relacionam para formar uma unidade de sentido: o texto.

domingo, 27 de outubro de 2024

Os professores de português podem contribuir muito para o desenvolvimento do nosso "sistema" literário

Há qualquer coisa que me intriga nos professores. Parece ser a classe de profissionais que mais se envolve em actividades de transformação da nossa sociedade na dimensão política e social, sobretudo. Não saberia dizer se tais acções são positivas, patrióticas, pertinazes, inglórias ou fraudulentas. O facto é que são acções vistas por todos nós. Ou mais, de uma forma ou de outra, impactam nas nossas vidas, incluindo em dimensões das quais eles próprios se queixam. Cabe, a título de exemplo, mencionar a qualidade de ensino; as dificuldades de leitura e escrita; a iliteracia digital; acções fraudulentas dentro e fora do contexto escolar.

É exactamente neste quesito que o título deste texto encontra chão fértil para ganhar vida e gerar frutos.