“Não se nasce mulher,
torna-se mulher”
Simone de Beauvoir
Sexo
é poesia. Esta é a frase que encerra o texto patente na página 27 do livro “o perfume do pecado” como um exercício
sugestivo de se sentir o aroma de um pecado que a nossa vivência religiosa
intitula original. Mas não é sobre sexo que o livro trata como pode sugerir uma
leitura apressada tanto do livro como da capa que, aliás, foi engenhosamente
desenhada.
O perfume do pecado é uma construção poética que se constrói através da metaforização da sensualidade feminina, sobretudo, e da representação de estruturas de sentido que nos confirmam que o texto literário não diz. Sugere.