quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

ALIENAÇÃO

Nunca escrevi tão mal em toda minha vida
semimorta, quando vivida em pessoa
e viril, quando construída pelo demente escritor
que tenho em mim.

Ohoh! Não sei para que bosque levei meus escritos:
cedi minha razão a gramáticas policiantes
e deixei a minha escrita guiar-se por gramaticalismos
sempre desnorteantes, como os olhos de um homenzinho
pela idade inocentado,
em uma grande cidade.