domingo, 29 de abril de 2012

PERIODIZAÇÃO DA LITERATURA MOÇAMBICANA

É um facto consumado que o conhecimento acerca da literatura moçambicana no que diz respeito à sua periodização, tem sido o “calcanhar de Aquiles” de muitos perante debates acerca das peripécias desta literatura e suas adjacências. Sabe-se sim, do que poderíamos chamar de momentos desta literatura (pré-colonial, colonial e pós-colonial), com maior ou menor consistência mas a verdade é simplesmente esta: é possível “jogar conversa fora” acerca da moçambicana literatura baseando-se em abordagens que se quer roçam o assunto__ periodização.
Afinal, o que é periodização?
Periodização é a classificação de uma língua em períodos, segundo características estruturais que perduram durante certo tempo. Por vezes, a periodização se faz por século, classificando os períodos, por exemplo: em Quinhentista, Setecentista, etc. (FERREIRA: 2004)
Em termos mais simplistas diria que falar de periodização, é debruçar-se sobre as “balizas cronológicas” (tão simples quanto isso).
A literatura moçambicana situa-se fundamentalmente em cinco períodos? (que fique bem claro que esta divisão está baseada na abordagem de Pires Laranjeira, podendo assim existir autores com abordagens diferentes desta, o que é cientificamente natural que aconteça!): Talvez sim, talvez não…mas enfim, no que concerne ao 1º Período (insipiência), que inicia com a permanência dos portugueses até 1924. Diz-se período de insipiência devido à, é bom que se diga, aparente inexistência de produção literária, cenário que se modifica com a introdução do prelo (antigo material tipográfico, para impressão de textos) no ano de 1854. Neste período, sobressaem textos de Campos Oliveira (não querendo assim dizer que este autor seja o fundador da literatura moçambicana), veja-se o seguinte excerto do texto “O pescador de Moçambique”.
— Eu nasci em Moçambique,
de pais humildes provim,
a cor negra que eles tinham
é a cor que tenho em mim:
sou pescador desde a infância,
e no mar sempre vaguei;
a pesca me dá sustento,
nunca outro mister busquei (…)
O 2º período (prelúdio), vai da publicação de “O livro da dor” de João Albasini (1925) até o fim da II guerra mundial, incluindo, além desta obra, os poemas dispersos de Rui de Noronha nos anos 30, depois publicados, postumamente, em livro com o título Sonetos (1946) por ter sido o género mais cultivado por ele.
Nota-se neste autor, uma inovação, pelo facto de, pela primeira vez, um autor expressar-se  “sem papas na língua” sobre os problemas do africano (moçambicano) para o africano. Tenhamos como exemplo o poema “Surge et ambula” e “Carregadores”. Entretanto, Rui de Noronha, também se plasmou em formas mais libertas de constrangimentos e versou temas relacionados com tradições nativas de Moçambique, como no caso do celebrado poema «Quenguelequêzê». Nota-se também a inversão de certa mitologia propagandística da história colonial que Rui de Noronha operou poeticamente, desfazendo a versão de um Mouzinho de Albuquerque como herói destemido e de um Ngungunhane, imperador, derrotado, dominado e humilhado (porém, alguns autores afirmam não ser este o início duma literatura moçambicana propriamente dita), veja o poema “Pós da história”:
PÓS DA HISTÓRIA
Caiu serenamente o bravo Quêto
Os lábios a sorrir, direito o busto
Manhude que o seguiu mostrou ser preto
Morrendo como Quêto a rir sem custo.

Fez-se silêncio lúgubre, completo,
no craal do vátua célebre e vetusto.
E o Gungunhana, em pé, sereno o aspecto,
Fitava os dois, o olhar heróico, augusto.

Então Impincazamo, a mãe do vátua,
Triunfando da altivez humana e fátua,
Aos pés do vencedor caiu chorando.

Oh dor de mãe sublime que se humilha!
Que o crime se não esquece à luz que brilha
Ó mães, nas vossas lágrimas gritando?

O 3º período (Formação), vai de 1945/48 a 1963, caracteriza-se pela intensa formação da literatura moçambicana. Pela primeira vez, uma consciência grupal instala-se no seio dos escritores, tocados pelo Neo-realismo que já se fazia sentir em Portugal e, a partir dos primeiros anos de 1950, pela Negritude.
É neste período que, Noémia de Sousa escreve os seus poemas (conhecidos até hoje) entre 1948 e 51, ainda sem conhecer a Negritude francófona, mas estando a par dos negrismos americanos. Em 1951, propagou-se o seu livro “Sangue negro”, formado por 43 poemas (mais um do que noutra versão posterior). Veja-se o poema “Sangue negro” de Noémia de Sousa:

SANGUE NEGRO
Ó minha África misteriosa e natural,
Minha virgem violentada,
Minha mãe!
Como eu andava há tanto desterrada,
Distante e egocêntrica
Por estas ruas da cidade
Engravidadas de estrangeiros!
Minha Mãe, perdoa!
Como se eu pudesse viver assim,
Desta maneira, eternamente
Ignorando a carícia fraternamente
Morna do teu luar
(meu princípio e meu fim) …
Como se não existisse, para além
Dos cinemas e dos cafés, a ansiedade
Dos teus horizontes estranhos, por desvendar…
Como se nos teus matos cacimbados
Não cantassem em surdina a sua liberdade
As aves mais belas, cujos nomes são mistérios ainda fechados!
Como se teus filhos ─ régias estátuas sem par ─,
Altivos, em bronze talhados,
Endurecidos no lume infernal
Do teu sol causticante, tropical,
Como se teus filhos intermeratos, sofrendo, lutando,
À terra amarrados,
Como escravos, trabalhando,
Amando, cantando
─ Meus irmãos não fossem!
Ó minha Mãe África, « ngoma» pagã,
Escrava sensual,
Mística, sortílega, ─ perdoa,
À tua filha tresvairada
─ Abre-te e perdoa!
Que a força da sua seiva vence tudo!
 E nada mais foi preciso, que o feitiço ímpar
Dos teus tantãs de guerra chamando,
Dundundundun-tã-tã-dundundun-tã-tã,
Nada mais que a loucura elementar
Dos teus batuques bárbaros, terrivelmente belos…
─ Para que eu vibrasse
─ Para que eu gritasse
─ Para que eu sentisse, funda, no sangue, a tua voz, Mãe!
E vencida, reconhecesse os nossos elos…
E regressasse à minha origem milenar.
Mãe, minha mãe África
Das canções escravas ao luar,
Não posso, não posso repudiar
O sangue bárbaro que me legaste…
Porque em mim, em minha alma, em meus nervos,
Ele é mais forte que tudo,
Eu vivo, eu sofro, eu rio através dele, mãe!

Destaca-se também, neste período, o jornal cultural Msaho (1952, n.° único), proibido pela censura, destinava-se, como o título indicia, ao compromisso investigatório e solidário com a cultura ancestral e popular.
A década de 50, sendo a de movimentos grupais, viu surgir, desde logo, a publicação de textos, exclusivamente poéticos, em selecções e antologias. Poesia em Moçambique (1951), organizada por Luís Polanah, com um prólogo de Orlando de Albuquerque e Vítor Evaristo, saída em Lisboa.
José Craveirinha sobressai, nesta década, junto de Noémia de Sousa, Rui Nogar, Rui Knopfli, Virgílio de Lemos, Rui Guerra, Fonseca Amaral, Orlando Mendes, entre outros.

O 4º período (Desenvolvimento), prolonga-se desde 1964 até 1975, o que significa que, está entre o início da luta armada de libertação nacional e a independência do país (a publicação de livros fundamentais coincide com estas datas políticas). Diz-se Desenvolvimento, pois, caracteriza-se pela coexistência de uma intensa actividade cultural e literária nas zonas suburbanas, apresentando textos de cariz não explícita e marcadamente político e que tematizavam a luta armada., pois, caracteriza-se pela coexistência de uma intensa actividade cultural e literária nas zonas suburbanas, apresentando textos de cariz não explícita e marcadamente político e que tematizavam a luta armada.
Em 1964, Luís Bernardo Honwana publicaNós matámos o cão-tinhoso”, um conjunto de contos que finalmente emancipa a narrativa em relação à preponderância da poesia. Nesse mesmo ano, sai, em Lisboa, o livro “Chigubo”. Depois, até à independência, aparece aquele que tem sido apresentado como o primeiro romance moçambicano, “Portagem” (1966), de Orlando Mendes, os três números da revista “Caliban”, em 1971, justamente quando a FRELIMO editava um primeiro volume de Poesia de combate, para, já em 1974, surgir, então, o Karingana ua karingana, de José Craveirinha, uma recolha de poemas escritos a partir de 1945.
O 5º período (consolidação), entre 1975 e 1992, é tido como período de Consolidação, por finalmente passar a não haver dúvidas quanto à autonomia e extensão da literatura moçambicana. Após a independência, durante algum tempo (1975-1982), assistiu-se sobretudo à divulgação de textos que tinham ficado dispersos. O livro típico, até pelo título sugestivo, foi “Silêncio escancarado” (1982), de Rui Nogar (1935-1993), aliás o primeiro e único que publicou em vida. Outro tipo de textos é o de exaltação patriótica, do culto dos heróis da luta de libertação nacional e de temas marcadamente doutrinários, militantes ou empenhados, no tempo da independência.
A publicação dos poemas de “Raiz de orvalho”, de Mia Couto (em 1983) e sobretudo da revista Charrua (a partir de 1984, com oito números), da responsabilidade de uma nova geração de escritores (Ungulani Ba Ka Khosa, Hélder Muteia, Pedro Chissano, Juvenal Bucuane e outros), abriu novas perspectivas fora da literatura empenhada, permitindo-lhes caminhos até aí impensáveis, de que o culminar foi o livro de contos Vozes anoitecidas (1986), de Mia Couto, considerado como promotor de uma mutação literária em Moçambique, provocando polémica e discussão acesas. A partir daí, estava instaurada uma aceitabilidade para a livre criatividade da palavra, a abordagem de temas tabus, como o da convivência de raças e mistura de culturas, por vezes parecendo antagónicas e carregadas de disputas (indianos vs. negros ou brancos).
A publicação de Terra sonâmbula (1992), de Mia Couto, o seu primeiro romance, coincidente com a abertura política do regime, pode considerar-se provisoriamente o final deste período (momento) de pós-independência.



40 comentários:

  1. Hermenegildo Mondlane15 de maio de 2012 às 22:43

    É interessante este artigo. Tá de parabens Elísio, espero que nos traga mais informações sobre as trilhas da nossa literatura. Eu já li sobre este assunto em FERREIRA (1989), LARANGEIRA (1995) entre OUTRAS e pude concluir que Campos Oliveira é o antecessor, se tivermos em conta que a sua produção literária foi fundamentalmente influenciada pelo romantismo português, é verdade que ele se assume moçambicano "sou filho do negro" mas ele continua coma visão do colonizador, não se preocupa com os problemas sociais deste negro. seria Arte pela Arte, o que o realismo de Noronha vai romper, abraçando a Arte Social com os seus ideiais, descreve o sofrimento do africano, mas não o assume como seu, daí caber-lhe a patência de Precursor, porque apesar de trazer queixumes, ainda não tem alternativas para extingui-lo, ou seja, tal negro é passivo, sofre e fica de braços cruzados, vendo o assimilacionismo como única solução, e vai tocar a campaínha para que o africano desperte, porque "Lixile", ora, este assimilacionismo é que produziu intelectuais que vieram afundar a moderna literatura moçambicana (Noémia de Sousa, Craveirinha, Mendes), e já tinham a posse do antídoto para a pressão, influenciados pelos alarmes mundiais (fim da 2a G. Mundial, O Panafricanismo, os Movimentos nacionalistas que se formavam um pouco por toda a África, as guerras de Libertação), esta plêiade vai usar sabiamente a arte como instrumento de combate das classes (Marxismo), e o Neo-realismo inspira-lhes com fervor na esferográfica, e isto valeu-nos a liberdade. É interessante a história do surgimento das LALP´s, porque de certa forma possuem um denominador Comum.......São Fruto da Empresa Colonial que dominou a África.

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  2. Olha Hermenegildo, de tudo que disseste, só e só tenho que assinar por baixo. Deixe-me só retomar as tuas palavras: “é impressionante a historia do surgimento das LALP’s”, mas acredite, não só o é o surgimento, mas a evolução também…veja que, é tudo num sentido espiralar. Onde termina Oliveira, começa Noronha e onde este termina, começam Sousa e Craveirinha, respetivamennte… e o edifício foi e vai sendo erguido no tal modelo espiralar defendido por Aguiar e Silva.

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  3. nada a comentar, sou natural de África, e mesmo que tente fugir esta em meu sangue o espírito africano, mesmo depois, mesmo depois da `suposta` independência sinto colonizada em minha alma, se ate Alemanha teve de pagar avultadas multas após a guerra Mundial, por que estes do ocidente não remuneraram os danos aos africanos causados? seremos nos inferiores do que eles? para mim a colonização esta só começando... ainda há muito a advir... estamos apenas a viver uma utopia passageira.... Os meus cumprimentos.

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  4. Bem colocado! A colonização foi uma nuvem negra que gerou chuva, inundações…tudo e mais alguma coisa. E porque tudo isto trata-se de mais um processo natural, a nuvem está se formando uma vez mais…embora seja doutra forma.
    Olha Mariana Jeans, fico feliz que tenha partilhado este pensamento…assim sinto-me menos solitário neste “pessimismo”. Eles foram, mas estão voltando. Se ontem vieram com melodias do tal cristianismo, hoje eles e mais um suposto irmão vindo do Atlântico, voltam com novas melodias intituladas “LET’s TALK ABOUT GLOBALIZATIONS VIBES”
    E, claro, tal como aconteceu ontem, há do lado de cá “negreiros” sempre preocupados em lucrar…ipso facto, eles tornam-se Dj(s) de tal melodia sufocante…

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  5. A colonização foi uma nuvem negra que gerou chuva, inundações…tudo e mais alguma coisa. E porque tudo isto trata-se de mais um processo natural, a nuvem está se formando uma vez mais…embora seja doutra forma.Elisio ta comprovado seu racio

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  6. Zainaddin, fico realizado por concordar comigo neste quesito! visite-nos sempre e mantenha contacto!!!

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  7. Bom resumo do que foi a periodização literária moçambicana. Obrigado.

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  8. Agradecido pela materia, muito interessante.

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  9. Obrigado pelo texto, pouco sabia da evolução literária do povo moçambicano.
    me ajudou imenso na minha pesquisa acadêmica

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    1. Fico feliz que tenha sido útil. Visite o blog mais vezes e deixe a sua opinião.

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  10. NOS textos de Noemia de Sousa com o titilo "negra", de Armando E. Guebuza e Marcelino Dos Santos.
    -identifique as caracteristicas comuns de Afirmação e denuncia

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  11. Introduza o seu comentário...

    1- lê os textos de Noemia de Sousa com o titilo "negra", de Armando E. Guebuza e Marcelino Dos Santos.
    -identifique as caracteristicas comuns de Afirmação e denuncia

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  12. Caro leitor, pode contactar-me por e-mail. elisiomiamboem@gmail.com

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  13. modesta parte, tenho que parameniza-los pelo veredicto textual em forma de resenha que aqui foi postado, em nome de mim mesmo, muito obrigado.

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  14. Prezado Elisio Miambo quero aqui manifestar o meu agrado pelo esforço manifestado neste trabalho, mas simultaneamente queria alerta-lo para o uso do termo PÓS-COLONIAL que não pode ser confundido com o de PÓS-INDEPENDÊNCIA tal como atestam Bill Ashcroft, Gareth Griffiths e Helen Tiffin em "The Empire Writes Back" que explicam o uso do termo "We use the term ‘post-colonial’, however, to cover all the culture affected by the imperial process from the moment of colonization to the present day. This is because there is a continuity of preoccupations throughout the historical process initiated by European imperial aggression. We also suggest that it is most appropriate as the term for the new cross-cultural criticism which has emerged in recent years and for the discourse through which this is constituted. In this sense this book is concerned with the world as it exists during and after the period of European imperial domination and the effects of this on contemporary literatures" tal como percebe, dizem eles que a colonização so começou e talvez não termine mais como testemunha Mariana Jeans quando diz que a colonização está só começando e com muita razão. É preciso ver que nós continuamos a dormir, no dizer de Noronha, continuamos a aranharmo nos e no fim lametar-nos-emos pela nossa própria desgraça. Os sistemas coloniais desde sempre se mostraram sistemas miméticos pois foram sempre usando estrategias doferente para dominar o africano e porque não o negro. no nosso contexto basta lembrar-se da Mistica Imperial, do lusotropicalismo e outras camunflagens futuras, que não precisam hoje serem do mesmo colonizador de antes. Por isso, o conceito dos autores acima é bem pertinente pois mantem-nos activos e precavidos do periogo de dominação que pode estar mimetizado em diversas roupagens a desvendar. Trabalhe cada um de nós nas feramentas que nos são colocado à disposiçáo e vermos como manobras de todo o tipo estão nos sondando com grande apetite de nos colonizar, TALVEZ NÃO MAIS SEREMOS INVADIDO, MAS SIM ENTREGAR-NOS-EMOS OU MESMO PEDIREMOS PARA SERMOS COLONIZADOS SEM NOS APERCEBERMOS.
    Amigo, se não acordarmos, qualquer dia acordaremos na frigideira.
    Alberto Cuambe

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    1. Pois é dr. Alberto Cuambe, fico-lhe grato por ter revisitado o meu espaço de discussão e difusão de saberes embora escreva e/ou publique com pouca regularidade, ultimamente.
      De facto, a noção de Pós-colonial transcende a diacronia e se inscreve noutras latitudes. Trata-se de um "conceito analítico que reenvia às literaturas que nasceram num contexto marcado pela colonização europeia. A crítica pós-colonial esforça-se por (…) propor uma nova visão de um mundo, caracterizado pela coexistência e negociação de línguas e de culturas." (LEITE: 2003, p. 5)
      Deduzo, portanto que, mesmo distantes fisicamente, continuamos trilhando os mesmos caminhos conceptuais e discursivos. É louvável! Assim assumo porque a explicação dada pelos autores que menciona no seu comentário é bastante próximo ao da autora aludida acima e reenvia-nos a um debate muito frequente nos estudos culturais que na trivialidade designamo-lo Neocolonialismo.
      Com isso, quero retomar o seu apelo sobre a possibilidade de "acordar na frigideira" para subcrever-me nele em virtude de se estar a propolar uma estratégia de dominação idiológica designada "Soft Power" que se serve de vários mecanismos aparentemente desinteressados e, muitas vezes, de entretenimento para subjugação de povos em nome de uma suposta globalização.
      Convenhamos: a forma como somos "forçados" a importar e consumir (de forma exacerbada) a música, o cinema e mass media é, que se diga, um exemplo desse recurso que tem, hoje, no quarto poder um parceiro estratégico para conferir alguma rapidez no que se pretende.
      Abraço, que este seja apenas o início de uma longa conversa.

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  15. e muito interessante esta materia de forma resumida e bem clara no seu conteudo. mais forca.

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    1. Muito obrigado! Precisamos, mesmo, de força para continuar.

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  16. saudacoes, dr.Elisio Miambo. forca ai dr. apreendi muito com o conteudo a aqui publicado.

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    1. Fico-lhe muito grato pela leitura,Cândido Sábado Parafino. Volte sempre!

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  17. Saudacoes dr Miambo. Grato pelo artigo.Deu para enriquecer o meu conhecimento sobre a literatura mocambicana.Gostei muito. Mais forca. Faltou referencia bibliografica na obra citada. Bom, e meu ponto de vista.

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    1. Caro Serrao Júnior, obrigado pela leitura. Volte sempre e fique a vontade para tecer sugestões em prol da melhoria deste espaço. A que obra se refere?

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  18. A resenha ajudou_me significativamente na realização de um trabalho de faculdade na área da literatura moçambicana

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  19. Ficamos felizes por termos sido úteis. Visite-nos sempre!

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  20. Boa noite Elisio Miambo, venho por este meio agradecer-te, pois a partir do texto pude aprender bastante sobre a literatura moçambicana. Muita força aí.

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  21. Muito obrigado pelo conteúdo disponibilizado. Continue assim. Força aí Elisio Miambo

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  22. saudacoes Elisio Miambo, venho por meio desta enderessar o meu agradecimento pelo trabalho, atraves deste forom pude arrecadar muito sobre o ponto em causa.

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  23. Irmão, muito obrigado pelo este belo trabalho.
    Eu precisava mesmo e depois de ter lido toda explicação surgiu uma vontade enorme de ler algumas dessas obras que fizeram a parte dessa periodização.

    Irmão, mais uma vez, se isso não for a incomodar gostaria que o irmão partilhasse comigo algumas dessas obras em PDF através do WhatsApp, o meu número é 845527919.

    Aquele abraço!

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    1. Caro Agostinho Cossa, haja saúde! Releve a nossa demora em respondê-lo. Entrarei em contacto consigo.

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  24. Eu quero saber que este conteúdo é trabalho científico ou didatico

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