Encontrei
Manusse José pelas ondas da internet. Eu, navegando de Xai-Xai para o mundo, e
ele, de Luanda, também para o mundo, passando por Xai-Xai (Moçambique) – sua
terra natal. Nestas navegações encontramo-nos. Além de um encontro virtual de
dois indivíduos, aquilo era o encontro de duas almas inquietas que na busca da
quietude foram se crivar nos braços da literatura. É por esta e outras razões
que o convidei a ter uma conversa fiada comigo, Elísio Miambo.
domingo, 14 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
ALIENAÇÃO
Nunca escrevi tão mal em toda minha
vida:
semimorta, quando vivida em pessoa
e viril, quando construída pelo
demente escritor
que tenho em mim.
Não sei para que bosque levei meus
escritos!
Cedi minha razão a gramáticas policiantes
e deixei a minha escrita guiar-se por
gramaticalismos
sempre desnorteantes, como os olhos de
um homenzinho
etariamente inocentado,
em uma grande cidade.
Viagem ao Maranhão pela Canção de Exílio
Hoje
estou com a alma febril.
Padeço
de querenças gonçalvinas.
Em
meu rosto rodopiam tiras de água,
Por
vezes são lágrimas, por vezes é suor…
Choro
e esforço-me incansavelmente
Em
meio a um sol de assar as entranhas.
Endoideci:
quero estar no Maranhão,
A
terra que tem palmeiras onde canta o
Sabiá!
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