“a literatura enquanto arte é um dos mecanismos mais antigos de luta contra o esquecimento” [Noa (2025, p. 15)]. Por isso, no universo de tantos anseios que temos, como nação, relativamente à figura de José Craveirinha, o que “definitivamente não queremos é o esquecimento, mas, sim, preservar e valorizar a sua memória” [op. cit. p. 13]
Com estas palavras
extraídas entre as páginas 13 e 15 do livro sobre o qual queremos conversar,
saúdo a comunidade universitária da UniSave, aos membros e convidados da
Associação Cultural Xitende e, destacavelmente, ao Professor Francisco Noa,
autor deste “José Craveirinha, esse mandarim”.
Quando tomei conhecimento do desafio de fazer a apresentação deste livro, fiquei dividido entre a honra que para mim representa este acto e a assunção da minha pequenez para tamanha responsabilidade. Provavelmente tenha feito uma má selecção vocabular decorrente desse assombro. Não fiquei dividido. Na verdade, fiquei preocupado. E não é para menos.
