terça-feira, 28 de outubro de 2025

Anotações sobre a arte de “escrever para não esquecer; para reter a vida; para continuar vivo”

“a literatura enquanto arte é um dos mecanismos mais antigos de luta contra o esquecimento” [Noa (2025, p. 15)]. Por isso, no universo de tantos anseios que temos, como nação, relativamente à figura de José Craveirinha, o que “definitivamente não queremos é o esquecimento, mas, sim, preservar e valorizar a sua memória” [op. cit. p. 13]

Com estas palavras extraídas entre as páginas 13 e 15 do livro sobre o qual queremos conversar, saúdo a comunidade universitária da UniSave, aos membros e convidados da Associação Cultural Xitende e, destacavelmente, ao Professor Francisco Noa, autor deste “José Craveirinha, esse mandarim”.

Quando tomei conhecimento do desafio de fazer a apresentação deste livro,  fiquei dividido entre a honra que para mim representa este acto e a assunção da minha pequenez para tamanha responsabilidade. Provavelmente tenha feito uma má selecção vocabular decorrente desse assombro. Não fiquei dividido. Na verdade, fiquei preocupado. E não é para menos.