domingo, 28 de julho de 2013

Façamos de contas que a literatura é uma sopa sem sal: sobre as funções da literatura!

É certo que todos temos o livre arbítrio de expressarmo-nos a bel-prazer e ninguém pode ser condenado por isso, a não ser que os seus pronunciamentos extrapolem os ditames do BOM SENSO e BOM GOSTO.
Sabe, lidar com literatura numa sociedade que como por uma praga das mais “peçonhentas”, fora consumida pelo imediatismo, é expor-se a questões como: Literatura para quê? Esta malta não têm algo melhor a fazer?

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os Solavancos a que a literatura nos remete: sobre a ficcionalidade na literatura!


Estas coisas de nos envolvermos com a escrita literária e seus campos adjacentes tornam-nos tão hipócritas que nem nos damos conta disso. Consideremos, portanto, que a noção de hipocrisia aqui trazida é deveras literal para que se submeta sem reservas a qualquer estereótipo preconcebido pelas e entre as pessoas.
Vejamos, ao envolvermo-nos com a escrita, criamos uma personagem a nosso gosto, ponderação e exigência para que fale por nós de forma bela, acima de tudo, em sessões de autoterapia a que chamamos de exercício artístico. E, sem nos apercebermos, esse Outro (artístico) torna-se muitas vezes diferente do Eu (sujeito biopsicosociocultural). Daí a velha e célebre frase Pessoana: “o poeta é um fingidor”.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Em jeito de reflexão sobre a cidadania


I
Sou melomaníaco assumido. É exactamente esta a razão que me fez dar ouvidos a uma música linda (no mais preciso sentido do termo) intitulada “if you are out there” cuja autoria é atribuída a John Legend. Repeti a música por não sei quantas vezes porque há lá dizeres de extrema significância, entre os quais teríamos: